6 de maio de 2012




E aqueles dias eram como se fossem facas amoladas a cortar meu corpo.
Entre fumaças de cigarros, um olhar perdido eum corpo desfalecido, eu caminhava sem rumo.
Preso nas horas e no meu próprio pensamento. As músicas eram as que povoavam minha mente.
Em meio a tantas faces, a minha era única.O caminho era o mesmo, todos os dias.Eu não temo o amor, e a imensidão de um universo tão grande. Mesmo em cem anos, eu não terei tempo de fazer tudo.
E para amar, como se deve amar quando se é verdadeiro, mesmo em cem anos...
Eu não terei tempo.