23 de fevereiro de 2011



Eu já sabia te amava.

Eu sabia que te amava,
Antes mesmo de te conhecer
As mãos do tempo
Me guiaram até você

Uma estrela noturna
que estava distante
Ela me trouxe até aqui
Ela sabia que você estaria aqui.

Agora envolvidos pela luz da Lua
Finalmente juntos
Aqui, nesta incandescente paixão
Nós somos tudo o que nós precisamos saber
Enquanto nós suavemente agradamos um ao outro
Até que as estrelas e a escuridão se apaixonem
E nós adormecemos
Tendo os nossos sonhos ao nosso redor

Ohhhhh
ohhhhhhhhhhhhh

Ela me guiou
Ela sabia que você estaria aqui

Eu sabia que te amava
Antes mesmo de te encontrar
Eu sabia que (um dia) eu construiria meu mundo á sua volta
Agora, todos os meus dias
E todas as minhas noites
E todo o meu futuro
Todos... começarão e terminarão com você
Com você!!!

14 de fevereiro de 2011

Quanta burocracia e eu só queria ter paz!




Parece que quando os problemas surgem para te tirar do eixo, vêem tudo de uma vez só. Ai pronto! Você vira uma bolha gasosa em constante alerta de explosão. E o pior não é nada! O grande alfinete ameaçador é a velha e desconcertante BUROCRACIA. Eu prefiro chamá-la de BURROcracia, mas para não tentar fazer aqui uma análise sociológica sobre a tal, prefiro ter uma visão mais superficial do fato. Por mais pequeno ou grande que seja o problema, a paz é tirada e lhe é oferecida uma procissão em busca de uma solução. Vai-se de um canto a outro, horas e horas de tentativas, papeis e mais papeis e você ainda corre o risco de não resolver nada!Sinceramente, não sei e aguento mais idas e vindas atormentáveis. Quero paz! Quero deitar e me sentir leve, livres das amarras da “burrocracia” que me tira tanto o sossego!

7 de fevereiro de 2011




Certos desprazeres eu não me permito. Eu minto. Minto, me permito.
Certas ousadias não vivo. Minto, estou vivo.
Calmarias na imensidão não existem. Aliás, calmarias não existem.
Certos pensamentos não condizem. Penso eu. Aliás, pensamentos não existem. Logo existo.
Confusões não me atacam. Suplicam o ataque. Rebatem.
Eu luto. Logo vivo. Logo penso. Logo existo. Logo minto. Só o que demora é o infinito.

Por Cássio Filho

3 de fevereiro de 2011

Velho mar



Olho o mar
Imenso é o mar
Assim como o mar também a mente
A mente não mente não trai
Sementes da mente são pensamentos
São tudo, são nada, são imensos...
Na parede da mente são quadros

Lágrimas são lamentos
As vezes veroses
Outras vezes serenos
Tristes lamentos

Visões são variações da mente
O que agente olha e não entende
lamenta e range os dentes
Tudo simples, de repente

Se vou não volto
Se volto grito
Se penso fico

1 de fevereiro de 2011

Surto!



Surto momentâneo.

Hoje a tarde, sentado a mesa em meio a livros e mais livros, surtei por um instante. Não! Não foi um surto psicológico, mas sim de tempo. Ao receber cartas e mais cartas que o pobre carteiro havia depositado em minha caixa postal suspensa à grade do portão, indaguei-me automaticamente: “Como é que ainda enviam correspondências dessa forma? Em pleno século da tecnológica eu ainda recebo esse monte de papelada que poderia ser extinta e que a natureza iria agradecer e MUITO! Nem os apaixonados de hoje trocam mais cartas!”. Por um instante pensei que era o resultado de um stress momentâneo; por outra, rabugice!
Mas logo após, sentei-me ao sofá e fiquei a refletir sobre a indagação. Por um instante fui tomando por um sentimento de: “será que estou virtualizando tudo ao meu redor como também a minha pobre vida?” Mas não! Ao ver que antes de receber tais coisas, eu estava praticando um ato que nada tem de virtual: a leitura de livros impressos. Ufa! Por outro lado fiquei imaginando: “Melhor seria se tudo fosse enviado por e-mail”! Queria viver numa vida high tec, e etc e etc.” Meu Deus! Que loucura!
Confesso que há dias que minha cabeça nada perde para um liquidificador em sua última potencia de trituração. É nesse momento que perco meu eixo, meu equilíbrio forçadamente adquirido.